Os projetos “BIOcicleta amoladora de facas” e “Conhecendo a patrona da nossa escola através de Video-documentário” serão os primeiros a representar o Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (Emitec), na Feira de Ciências da Bahia (Feciba). Os quatro estudantes envolvidos nos projetos são do Centro Regional de Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (Cemit), de Iraquara, na Chapada Diamantina. O Emitec leva o ensino médio para mais de 19 mil estudantes de áreas remotas da Bahia, com aulas transmitidas a partir do Instituto Anísio Teixeira, via satélite, em tempo real, para 141 localidades de 150 municípios.
Desenvolvida pelos estudantes Everson de Almeida Ribeiro e Romualdo Oliveira e orientado pela professora Cássia Maria Ferreira, a BIOcicleta busca facilitar a vida das pessoas, incentivando a prática de atividade física e a economia de energia elétrica. “É uma bicicleta fixa, que tem como objetivo, a tarefa básica de amolar facas enquanto é pedalada. Ela possui a vantagem de não utilizar energia elétrica para realizar tarefa”, explica a professora e orientadora Cássia Ferreira.
“Trabalhar com o projeto BIOcicleta Amoladora de Facas mexeu muito com minha criatividade. De início pensamos em fazer algo voltado para a prática de atividade física, aliada a algum serviço doméstico. No decorrer do trabalho percebemos que poderíamos colocar um gerador que, à medida que se pedala, gera energia e acende uma luz. Com isso, a pessoa pratica atividade e economiza energia elétrica. Estamos muito satisfeitos de representar nossa escola e com muita expectativa para ver os outros trabalhos e apresentar o nosso”, relatou o estudante, Everson Almeida.
Anexo ao Cemit do Povoado Lagoa de Santa Rita, em Iraquara, funciona a Escola Municipal Artemizia Rodrigues Nogueira. O nome da unidade escolar motivou as estudantes Lucília Ferreira e Thauanne Ribeiro que desenvolveram, junto com o professor e orientador José Carlos de Jesus, o projeto “Conhecendo a patrona da nossa escola através de Vídeo-documentário”. Segundo o professor José Carlos de Jesus, na unidade escolar a maioria dos alunos, pais, professores e funcionários não sabem por que a escola se chama Artemizia Rodrigues Nogueira. “As estudantes produziram um video-documentário que conta a história de Artemizia, como forma de valorização do espaço no qual estamos inseridos e descobrir mais desta personagem importante do nosso povoado”, disse.
“Ter trabalhos selecionados para a Feciba, é uma comprovação de que a intermediação tecnológica está conseguindo vencer a barreira da distância e está levando conteúdos de qualidade para nossos estudantes e fortalecendo o ensino e a aprendizagem nestas localidades. Estou muito feliz com a aprovação destes projetos para a Feciba”, comemorou a coordenadora do Emitec, Letícia Machado.
Fonte: Assessoria de Comunicação / SEC