Concluída a etapa regional dos Projetos Artísticos, o NRE 03 destaca a participação de duas pessoas, “crias” dos projetos. Dois artistas de enorme talento que incorporaram os projetos de tal forma que, ao concluírem o Ensino Médio, passaram a participar como oficineiros, preparando novos participantes para as apresentações do Tal e do Face, trabalhando postura de palco, voz, técnicas de teatro e tudo que faz parte desse universo tão rico.
Marlon Novais Ribeiro, “Marlon Nori”, 21 anos, natural de Souto Soares, participou do TAL em 2011 e 2012, além de participar também do FACE como compositor. “Estar no meu terceiro ano consecutivo como oficineiro da etapa regional é muito gratificante, pois agora tenho uma grande responsabilidade, tenho que cuidar minuciosamente de cada texto, de cada detalhe, de cada pessoa, desde a sua chegada ao hotel até a sua partida, papel este que antes não era o meu. Mas é muito bom contribuir com esses projetos que amo de paixão, pois foi aqui que tudo começou, foi nos projetos estruturantes que descobri o meu dom e o amor para com a poesia propriamente dita, foi aqui que escrevi o meu primeiro cordel, a minha primeira composição”.
Ricardo Marques da Silva Oliveira, “Ricardo Boa Sorte”, 19 anos, nascido em Lençóis. Em 2012, participou pela primeira vez do TAL e continuou até 2014, quando concluiu o Ensino Médio. “Eu faço teatro em minha cidade e em 2014, junto com Júlia Oliveira contribuímos com as oficinas. Com o resultado de 1º lugar, recebi o convite para facilitar as oficinas junto com meu amigo Marllon Nori e Cida Madalena, em 2015. Quero ensinar arte, o que aprendi quando criança. É muito gratificante a sala de aula, ensinar o que aprendi, contribuir para que as pessoas brilhem também. Este ano os trabalhos dos participantes foram bem fortes. Como oficineiros procuramos trazer sempre este ar de companheirismo e de ter consciência do seu melhor. Todos tinham a consciência de que só em estar ali, já eram vitoriosos. É muito importante o diálogo de jovem para jovem. Participamos dos projetos estruturantes como alunos e agora somos desafiados a prepará-los. É o dar e o receber.”
Para Cida Madalena, coordenadora das oficinas, foi fundamental a participação da dupla. “Há tão pouco tempo participaram como alunos concorrentes e hoje contribuíram brilhantemente ministrando as oficinas. Eles fizeram um trabalho fantástico, digno de elogios e aplausos. Parabéns!!”